Quem gosta de café, não resiste ao cheiro, ao sabor e, de quebra, ainda dá um up no ânimo. Um café quentinho faz o dia começar bem, renova as energias no meio da tarde e aquece momentos descontraídos naquele bom papo com os amigos. Mas será que o café preto faz mal?
Dizem que o segredo está na quantidade tomada. Isso, sim, faria diferença entre o “remédio e o veneno”. Ou seja, quem bebe até quatro xícaras de café coado por dia garante os benefícios dele, sem efeitos colaterais ou desconfortos.
As informações sobre os malefícios e pontos positivos do cafezinho às vezes são contraditórias, desencontradas. Mas uma coisa parece ser unanimidade: a bebida precisa ser preparada do jeito certo e não ser consumida exageradamente.
Isto é, passando de quatro xícaras diariamente a maioria das pessoas consegue aproveitar o café numa boa. Exceto se houver alguma contraindicação a esse respeito.
Com um detalhe: o café coado é mais saudável que o expresso ou de máquina, pois o coador consegue absorver algumas substâncias perigosas potencialmente. Seja o utensílio de pano ou papel.
Entenda melhor o café e quando ele pode ser prejudicial
Por conter cafeína, um estimulante potente, o café melhora nossa concentração, nos deixa mais alertas. Um aliado e tanto dos praticantes de esportes, pois a substância atrasa a fadiga dos músculos, entre outros efeitos.
Mas quando passa do ponto ideal…xiiiiii… os inconvenientes logo aparecem: irritabilidade, agitação, insônia, gastrite e até alucinações em pacientes com problemas psíquicos.
O consumo diário de café gera uma espécie de dependência. Tanto é que muitos amantes da bebida costumam sentir dor de cabeça quando param, de repente, de ingerir o sagrado cafezinho de todos os dias.
Por tabela, o consumo desenfreado de café preto pode trazer outro problema: a quantidade de açúcar que usamos para adoçar a bebida. De xícara em xícara, o ingrediente sabota a dieta e aumenta o risco de surgimento da diabete.
Por isso, se você não abre mão de alguns cafezinhos ao longo do dia, prefira adoçantes naturais, como stévia e sucralose.
Talvez você possa argumentar que os adoçantes alteram o sabor do cafezinho. Alguns deles, até concordo que sim.
Mas, hoje, existem várias marcas disponíveis no mercado. E, experimentando, você encontrará uma que se aproxime mais da doçura proporcionada pelo açúcar tradicional. A dica é ir testando…
O café não é indicado para pessoas com insônia, irritação no estômago, hipersensibilidade à cafeína ou osteoporose avançada.
Para a maioria, estudos apontam benefícios como prevenção do mal de Alzheimer, proteção contra doenças do coração, redução dos níveis de açúcar no sangue e combate a diabetes.
No Japão, por exemplo, pesquisas sugerem que o café possa substituir o vinho tinto em relação à quantidade de polifenois que este oferece.
Lembrando que a bebida de Baco é reconhecidamente famosa por sua contribuição com a saúde das artérias.
Por outro lado, cientistas do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, afirmam que passar das cinco doses diárias de café diminui pela metade a chance de sucesso em tratamento de fertilização.
Embora estudos clínicos ainda não comprovem o efeito, trabalhos relacionam o alto consumo de cafeína nos países nórdicos à malformação de fetos.
A verdade é que há muita água para ferver nesse bule, ou seja, muito o que descobrir a respeito dos benefícios e malefícios da bebida predileta dos brasileiros. Enquanto isso, não custa nada saborear esse verdadeiro tesouro nacional com equilíbrio. Vai um cafezinho aí?
Até a próxima!